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A decisão informa que os itens são manipulados e, por serem produzidos de forma personalizada, não podem ser comercializados e divulgados para o público geral

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição de venda, uso e produção de 19 suplementos da marca Black Skull Pharma, empresa conhecida na área de suplementação fitness.

A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 7, informa que os itens são manipulados e, por serem produzidos de forma personalizada, não podem ser comercializados e divulgados para o público geral.

A agência argumenta que, como produto manipulado, deve considerar as características individuais de cada paciente, não sendo permitida a propaganda. Então, esse tipo de item deve ser adquirido mediante indicação médica.

Conforme a resolução n° 96/2008 da Anvisa, é proibido que empresas realizem propaganda e divulgação de produtos manipulados para uso geral.

No documento, o órgão detalhou que "a publicidade e exposição de produtos manipulados padronizados e não individualizados ao público, por meio do site https://blackskullpharma.com.br/catalogo/, está em desacordo" com a legislação brasileira, diz a publicação no DOU.

No total, 19 produtos da Black Skull Pharma foram proibidos. Veja a lista completa abaixo:

Epimedium

Tukersterone

Tribulus Terrestris

Aswagandha

Long Jack

Libido Black Woman

Libido Black Man

Prostate Black

Prostate

Lipolysis Night

Lipolysis Day

Krakatoa

Ozzyblack Dose Adaptativa

Ozzyblack Dose Plena

Blackoff

Creatine Nootropic

Mr. Testo

Oppenheimer

A Black Skull se manifestou em nota, afirmando que

nenhum produto da sua linha tradicional de suplementos alimentares" foi "alvo de proibição ou questionamento da Anvisa, pois seguem padrões internacionais de qualidade e a regulação sanitária brasileira".

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